Estava eu fazendo minha ronda por blogsville qdo acabo
lendo um post super-bacana do todo bom Cara Comum...
No post em questão o nosso leãozinho favorito narra a conversa com um amigo em que fal sobre os rótulos, que é feio rotular e
que as pessoas vão rotulando e por ai vai...
E ai eu fiquei assim, meio sei
lá.. Sabe?? Pk assim... Eu rotulo, gente.. A verdade é essa ai, fiquei um tempo
pensando uma forma mais bonitinha de colocar isso, mas num tem essa forma..
A verdade nua e crua é só essa .. Rotulo mesmo... E acho que meio que todo mundo
faz tb.
Em psicologia falamos sobre heurística
que é algo como uma espécie de atalho social... Tipo.. Estou eu andando
serelepemente pela rua qdo vejo um cara com uma cara mal encarada, mal vestido
e esquisito vindo da minha direção... E ai eu não vou andando na direção dele
pensando: Meu Deus, que horror esse medo que estou sentindo, pk ele pode estar
mal vestido e ser um cara bacana enqto um de terno poderia me assaltar e de repente
se veste assim só por não ter condições e poderia ser Jesus Cristo e eu to aqui julgando e blá blá blá.. Sorry,
baby.. Eu atravesso a rua e procuro movimento de gente...
E desculpa Brasil, sei que um
monte de gente vai dizer que sou feio e preconceituoso, mas o mundo me fez
assim... Costumo dizer que qdo olho pra um lugar e espero algo é exatamente
dali que sai o que penso mesmo... Não costumo me enganar... E daí que qdo
conheço um evangélico (que foi o exemplo do texto do cara comum), já espero
algumas coisas... Naturalmente não é do
jeito que imaginei e acho que é exatamente ai que mora o pulo do gato.. O lance
não está em não estereotipar, pk isso me parece impossível.. O lance está em
tentar ser flexível com seus rótulos.. E isso eu sou mesmo... Espero uma gama
de comportamentos negativos vindo de um evangélico, mas não deixo de conviver por
isso.. Pago pra ver e amo todas às vezes em que estou enganado... Havendo tempo hábil, ng fica cristalizado nos meus quadradinhos.
Esse atalho social acontece baseado em experiencias anteriores que tivemos, no nosso conhecimento de mundo. Nada mais são do que "pré-conceitos" que criamos a cerca de todas as coisas e faz com que já esperemos por algo de determinadas situações, não da pra poder viver cada situação zerado de tudo e de peito aberto, essa tal de experiência tem de valer pra alguma coisa.
Esse atalho social acontece baseado em experiencias anteriores que tivemos, no nosso conhecimento de mundo. Nada mais são do que "pré-conceitos" que criamos a cerca de todas as coisas e faz com que já esperemos por algo de determinadas situações, não da pra poder viver cada situação zerado de tudo e de peito aberto, essa tal de experiência tem de valer pra alguma coisa.
E vou mais longe, minha
estereotipia em geral não é uma estereotipa negativa, pk ela funciona junto com
aquele meu espirito antropológico.. Daí que qdo nego é fã de sorriso maroto e exaltasamba
eu meio que já sei o que esperar dele e já sei mais ou menos os assuntos, já
procuro falar de uma forma que me pareça razoável... Isso me poupa de muita
coisa e acho que ajuda a me manter na posição de um cara legal... Pk
tipo... Não fico tentando discutir militância
gay com meu amiguinho fã da Britney, mega baladeiro e daí me poupo e poupo ele,
sabe??? A gente fica falando sobre a Femme Fatale Tour e fica tudo ótimo...
Seguindo nessa levada, qdo
converso com um evangélico eu falo sobre meu medo de macumba ou sobre o
documentário que vi esses dias na multishow onde vários artistas gospel falavam
sobre o mercado fonográfico pra esse segmento, mas não discuto casamento gay...
Ou pelo menos a priori não faço... Tenho
um amigo pastor e já fiz ele ver um documentário, ler coisas e discuti horrores
por querer que ele me case.. Ele mantem a sua posição negativa.. Mas dialogamos
pk ele fala, eu escuto e vice versa... Me propus a conhece-lo e dei espaço para
que ele me mostrasse que esse diálogo é possível, mas não posso negar que, uma
vez dada a oportunidade, foi necessário que ele vencesse um estereotipo.
Desculpa amados, mas o gato tb
tem seu lado ordinário...
querido, se todo mundo que tivesse preconceitos agisse como vc...
ResponderExcluirsim é por aí mesmo ... se não nos permitirmo-nos esta convivência inicial nunca poderemos separar os uns dos outros ...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGato, meu bem! Eu não disse no post que rotular é feio, menos ainda que eu não o faço.
ResponderExcluirEu só disse que enquanto a gente se fixa nos rótulos, a gente não enxerga as pessoas de verdade. Exatamente como vc disse em seu texto.
Aliás, no final, minha postura é a mesma que a sua. Bom menino eu? No, thanks!
Abraços!!
E o tal caso de estupro/abuso sexual no BBB?A Globo pediu que o vídeo original e na íntegra fosse retirado da internet, sinal de que não foi uma trepada normal.E nos vídeos picotados que ainda estão disponíveis a mulher mal se mexe.Ela tanto não lembra que transou que nem tomou banho.
ResponderExcluirA gente tem a confirmação que o país está na merda, qundo o BBB é autoridade maior que o Ministério público (que nem se manifestou ainda), decidindo por si prório se algo foi crime ou não.
Oi, boa tarde, tudo bem?
ResponderExcluirSeguinte: nós, ou melhor, tudo o que é vivo, só continua existindo em sua integridade justamente pela tal “heurística”. Se tivéssemos que fazer todo o caminho, passinho por passinho, cada vez que uma situação aparecesse diante da gente, não haveria a menor possibilidade de nos mantermos vivos. Era dissipação na certa!
Preconceito é, a meu ver, um vício na heurística... na verdade uma falha no processo de aprendizado. Se eu to com fome vou abrir uma geladeira, não um guarda roupas, entende? Isso não é preconceito contra o guarda roupas (kkkkkkkk).
Dureza é detestar abrir a geladeira e acreditar que alguém sempre virá com nosso prato de comida... vixi, devo ter embaralhado tudo, né!
Abraços