Preciso fazer mais de um post pra
falar sobre o assunto, mesmo por que as coisas se embolaram por aqui, mas
devagarzinho vou dando conta de tudo.
Esse ano, em função de todas as mudanças da minha vida, foi
o ano em que menos consegui ver filmes até a festa. Todavia consegui ver todos
da categoria melhor filme e pelo menos três dos que estão nas categorias que
acompanho. No próximo post comento sobre os filmes que vi e ainda não falei. De
pouco a pouco vou terminando os sete que ainda faltam e postando por aqui. Agora
vamos as conclusões...
Bem.... Ano par né? O que a gente
espera??? Uma bosta sempre... Porém, se ano passado foi um ano fraco,
considerando o fato de ser ano impar, esse ano par superamos a todas
expectativas, por que os filmes estiveram ótimos... Já a premiação...
Pra inicio de conversa achei a
festa um cu, quando comecei a ver já
tinha começado, até gravei e vou ver o que perdi, mas não vi falarem quem
diabos era o apresentador. Hj jogando no google vi que se tratava de Billy Cristal
um diretor, ator e comediante americano
que tem no seu curriculum nove apresentações em Oscar e uma estrela na calçada
da fama. Sei lá se é bom ator, mas olha... Como apresentador acho que realmente
se superou no quesito piadas sem graça... Péssimo, péssimo...
A sensação que eu tinha é que tudo
acontecia a toque de caixa, até na hora de mostrar os filmes que concorriam em
cada categoria dava pra perceber isso. A gente não tinha nem tempo de falar “ah
que legal que esse fil...” acabou... Já vinha outro.
Dos premiados nas categorias que
gosto só não vi o vencedor de melhor ator coadjuvante (pretendo fazer essa
semana), de resto vi tudo.
Gostei de Octavia Spencer ter
levado de melhor atriz coadjuvante, se tinha alguém que mereceu concorrer pau a
pau com ela esse ano foi Sandra Bullock por sua atuação em “tão forte e tão
perto”, mas como ela se quer concorreu Octávia realmente merecia estar ali. Foi
uma fofa recebendo o prêmio.
Nas categorias roteiro adaptado e original... Bem, no
adaptado quem levou foi “Os descendentes” e é um outro filme que eu adorei,
achei legal ter tido um premio que coroasse sua história. Woody Allen levou e
melhor roteiro original pelo seu filme educativo, o insosso meia noite em
Paris... Não acho que Woody merece um décimo do prestigio que tem, mas confesso
que adoro o fato dele nunca ir ao Oscar, acha tudo um grande pau no cu e samba
na cara da academia... Um dia ainda vai ser homenageado, mas vai ficar em casa
pegando a enteada esposa.
Na categoria de Melhor Ator quem
levou foi Jean Dujardin... E é aaquela coisa, Rubens Ewald Filho foi muito feliz
qdo disse não saber se foi uma boa interpretação ou se aquilo era ele mesmo, afinal
ninguém o conhece e ele estava com os mesmos trejeitos do personagem quando recebeu
o prêmio. Dos três filmes que vi não havia nenhuma atuação em que eu falasse
NOSSA, ARREGAÇOU... E a dele foi a melhor mesmo, mas se for como o Jesse Eisenberg
que tem total cara de Asperg e concorreu por fazer um personagem Asperg em “A
Rede Social”, ou a atriz de Preciosa que
fez uma personagem onde era focada sua pobreza, negritude e obesidade, quando na
verdade ela de fato era aquilo tudo na vida real... Bem, ai eu não vejo grande mérito,
de repente era melhor dar pro Brad que sempre tá em grandes obras que todo mundo
gosta e nunca leva nada... Ou então colcoava a única atuação masculina que chamou minha atenção pa concorrer.. O menino Thomas Horn de "Tão forte e tão perto"... 12 anos de muito talento.
O grande momento da noite, na
minha opinião, foi o premio de melhor atriz, por esse motivo é a foto que
ilustra o post... Acho que Meryl Streep é uma unanimidade, né minha gente??? O
filme é ótimo, ela estava incrível como sempre. Devo dizer que farei um post só
sobre Michele Willians, por que ela deve pelo menos ser citada, comentada,
mencionada por sua atuação como Marilyn Moroe num filme lindo e ela mais uma
vez absurdamente boa... Mas Meryl merecia... Pk esse ano ela bateu o recorde e
virou a artista que mais concorreu a oscar (17), pk ela nos emociona todos os
anos com filmes que marcam historia, que viram parte da nossa vida, que definem
períodos... Pensar no diabo veste Prada me remete a pensar na época do filme,
no que estava fazendo, no que vivia, com quem vi e como vi... As Pontes de
Madison o único filme que me fez (e faz até hj) chorar, Mama Mia e tantos
outros.... Em cima do palco ela disse
querer aproveitar e fazer todos os agradecimentos pk não subirá naquele palco
nunca mais... Palavra de quem está com 62 anos, concorreu há 17 Oscar e ganhou o
último em 1982... Ela merecia, foi mais que justo.
Não gostei do excesso de
premiação pra Hugo Cabret pk realmente achei um filme cuzão, nego q vai na
fominhagem pra ver pk ganhou cinco estatuetas, no fim do filme ou vai fazer
carão e dizer “que obra magnifica”, ou vai sair do cinema pensando “que porra é
essa???”... É valido dizer que muito se
elogiou os aspectos técnico e que Rubens Ewald Filho, disse que é um filme que
vale muito apena ver em 3D e eu vi gravado de cinema. Porém, ainda que no cinema
a perspectiva seja outra o filme vai continuar tendo uma história sem graça e
pra mim não merecia todo esse misancene.... Daí fiquei feliz dele não ter ganhado de melhor filme e quanto a “O Artista”... Veja bem, não se trata de um
filme ruim, achei até legal que o diretor ganhasse, pk em meio a cultura da
tecnologia ele fazer um filme mudo e preto e branco que consegue te envolver,
devo assumir que esse cara tem uma manha... Agora daí a ganhar de melhor filme eu
já acho um excesso. Sempre vi muita
lógica nessa coisa de que normalmente o filme que ganha de “melhor diretor” ganhar
de “melhor filme”... Afinal é natural que a melhor orquestra seja aquela que
tem o melhor maestro que sabe usar bem seus recursos e tirar o melhor de seus
artistas, mas esse ano faria sentido se não fosse assim. Daríamos um prémio pra
um cara que pegou uma obra que traz consigo uma proposta super-interessante, mas que naturalmente
é faltosa no contexto atual. Nesse ano
não torci pra ng absurdamente, mas se tivesse de premiar alguém seria “Histórias
Cruzadas”, me apaixonei pelo filme.
E é isso... Minha vida passou
por muitas mudanças e manter certos padrões foi complicado, brigo contra o
tempo e contra uma série de coisas pra continuar mantendo o que me da prazer,
pk se corto tudo isso, nada faz sentido pra mim. Manter hobbie não foi mole, mas eu recebi uma puta ajuda de uma linda Rainha de Copas... A moça
pegou seu Valete e se deslocou duas vezes do Rio pra cá trazendo os filmes pra ver comigo pk sabe que gosto... Eu não
pedi e ela não foi uma companheira num momento de grande dificuldade, não veio
segurar a minha mão pk eu estava mal... Não, ela veio, pela minha companhia, é
claro.. Pk tb gosta do oscar, é claro... Mas principalmente por que é amiga, é parceira,
é próxima, solicita, generosa, presente etc etc etc....
No dia da premiação fomos fazer um passeio e
seguimos rumo a uma praia paradisíaca, era necessário andar um tempão e
finalmente chegamos naquele lugar lindo... Em um ano em que praticamente todos
os filmes da categoria melhor filme terminam com finais felizes ter amigos como
os meus, estar onde estou e o marido que tenho me fez pensar que apesar dos problemas
que batem a porta a vida se faz em ciclos e embora a felicidade não seja uma constância
da pra vez ou outra olhar pros lados e pensar que se esse fosse o último
capítulo terminaria com um lindo e sonoro “ E foram felizes para sempre”.
O Billy Cristal tá hiper engraçado no filme "Máfia no divã", com o grande De Niro. Tentei ver o filme "O artista", mas desisti com 10 min de filme... rs
ResponderExcluirLembrei muito de Vossa Alteza durante a premiação... FATO! Hehehehehe! Bjundas, Gaton!
ResponderExcluirEita! Eu não consigo empolgar com o Oscar. Juro!
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