31.7.09

O Cake


Senta que lá vem historia, para poder falar do cake preciso localizar os leitores da conjuntura em que ele apareceu.


A verdade é que como toda relação longa e turbulenta o ex Dawson's creek deixou uma grande marca de devastação. Sai dele com uma ausência enorme no peito e ainda amando. Porém devo dizer que nem nos dias de maior sofrimento pude negar que sem ele me sentia em paz. O inferno que ele fazia na minha vida era ainda maior que todo aquele sofrimento, apesar de achar absolutamente ingrato da sua parte não ter atendido meu apelo para repensar o fim da relação de alguma forma devo agradecer por ter quebrado esse ciclo, que eu não conseguia, e me dado, ainda que contra minha vontade, minha alforria. A última vez que o vi foi na estação da liberdade, ele foi e eu fiquei... Bem emblemático.


Mas apesar disso ta muito claro e bem explicado no pequeno parágrafo acima, as coisas não foram e não tem sido simples assim, afastar esse fantasma não seria mesmo um processo fácil. Pra completar, junto com o fim dessa relação estive diante do começo da fase mais difícil da minha vida. Começou com um simples desemprego seguindo pelo ácido úrico que me imobilizou. Solteiro, doente e desempregado... Na verdade eu não acho que a condição de solteiro deve fazer parte da lista de fatalidades acima, fico muito bem solteiro, mas nesse caso era mais que solteiro, havia a presença daquela ausência massacrante que sentimos em todo fim de relação. Uma falta, um vazio, um vão... E o que restou de mim não via possibilidade alguma de começar alguma relação nesse momento... Não pensava em querer um companheiro pra me dar força, muito pelo contrario, seria mais uma preocupação, mais um compromisso que teria de arcar. Se a própria vida social se tornou um fardo (por que meus amigos preocupados, querem me ver, sair, me levar pra espairecer quando tudo que eu queria era ficar com o meu silêncio) imagina ter de dar conta de um namoro. Teria de ser muito Pollyana pra não olhar um possível namoro pela via do compromisso, ainda mais um namoro no começo. Além disso não me sinto atraente pra começar nada, tenho gastado tanta energia pela manutenção de um nível razoável de felicidade que não sobraria tanto a oferecer. Acho até que estou conseguindo lidar bem com tudo isso, não sou dado ao sofrimento, nos piores momentos consigo pensar no lado bom e minha criação cristã incutiu tão fortemente a culpa que nem sofrer consigo direito, sempre que reclamo das coisas me sinto cometendo uma blasfêmia contra a vida. Com tudo isso ainda acho que tenho meu corpo perfeito, uma família que me ama, não passo fome, não passo frio... Enfim, bem melhor que a maioria, o que reduz todas minhas questões a tolas tramas pequeno burguesas, ficando até uma certa vergonha delas... Além disso da mesma forma que penso não existir felicidade sem fim tb acho que não existe sofrimento eterno, uma hora vai passar e sou otimista em pensar que os melhores dias sempre estão por vim, das pessoas incríveis que posso conhecer, das coisas bacanas que posso fazer, novos lugares, cheiros, sabores... Mesmo com essa merda toda, tem muita coisa legal por ai... Mas enfim, ainda sim acho que tenho pouco e um fantasma de um ex que pra piorar é o ex Dawson's creek.


Depois dele pouca coisa aconteceu e desse pouco nada vingou, foram todas abortadas antes de nascer. O quase-namorado sumiu na neblina e eu tive ainda mais certeza de que não era a hora, mesmo por que não estou num bom momento pra investir meus sentimentos em algum lugar e tomar mais uma coronhada quando ainda estou no chão... Mas beleza, meu instinto de preservação amorteceu o prejuízo da queda. Até que surge o cake...


Conheci o cake junto com alguns outros amigos e ele se incorporou a nosso grupo.... O cake tem um jeitinho de menino, um sorriso fofo e um certo brilho nos olhos... Ele é desarmado, inocente e me faz rir... O cake é leve, gosta da minha companhia e isso tem bastado. Desde que nos conhecemos tive uma ligeira quedinha por ele, à gente sempre fazendo aquelas brincadeirinhas de quem ta afim... Um belo dia tivemos o seguinte dialogo no MSN:


Eu – Você sabe que sou louco por você, né???

Cake – Eu nunca sei quando vc ta falando serio ou brincando.

Eu – Você sabe que é só estalar os dedos que fica serio, né?

Cake – Sim eu sei...

Eu – Vc sabe... Vc sempre soube...

Cake – Sim, eu sempre soube...


Tive que sair, mais tarde nos ligamos e vieram as declarações que faltavam, estávamos completamente envolvidos... Verbalizamos os desejos, os sentimentos as dificuldades, as impossibilidades, os medos... Me coloquei frágil como não fazia a tempo, talvez por que não estivesse diante de uma raposa felpuda que conhece todas os nuances e complicações de uma relação, ele trazia consigo apenas sua inexperiência e um sentimento declarado dentro do peito.



No final de semana das declarações ele ia pra um sitio com um pretendente, o rapaz havia preparado essa viagem há semanas, ele se sentia mal em deixar de ir e eu achava que ele não deveria deixar mesmo... Me sinto vazio, não tenho nada a oferecer, ele é um menino novo, é muita complicação pra um garoto. Estimulei que fosse e que seguisse com seus planos... Ele foi... Ia passar quatro dias... Voltou no segundo... Não conseguiu ficar com o cara, achou tudo horrível e estava certo que vazio ou cheio... Ele me queria... Mas não... Eu não sei se estou pronto, se quero... Tenho medo... Mas ainda sim... Ele me queria... E daí surgiu o cake...


Pk cake???


Pk é um bolo de sentimento sem uma definição oficial muito clara... Não sei dizer exatamente o que tenho com ele, mas sei que gosto muito e ele também... Tem sido gostoso, leve, tem cara de comedia romântica... Se as coisas permanecerem no pé em questão acho que a vida ta me proporcionando a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida... E eu acho que essa talvez seja a medida que eu precisava e talvez por isso, estou cada vez mais envolvido com o cake.


A Barbie Stefhany


Juro que não sou fã, mas essa não podia passar em branco...


Não sei se é serio, não sei se foi piada, não sei que diabos é isso...


Mas a barbie da Estefhany não pode ser comercializada, por uma questão de saúde pública, é o brinquedo mais horroroso desde o fofão que tanto nos traumatizou no inicio da década de 90.


Medo!!!!


Muito Medo!!!


Vejam mais de perto.. O sorriso do lagarto... Ou do calango... Sei lá...





30.7.09

O manifesto emo...


A maioria das vezes que sou questionado sobre o que penso do movimento emo tenho uma ligeira irritação. Geralmente o fato ocorre quando estou com algum amigo mais novo e que normalmente, mais do que não gostar, odeia eles. A minha irritação se da não pelo assunto em si, mas pela importância atribuída. Não consigo entender por que uma coisa que é da ordem do outro pode causar tanto incomodo... Ou até entendo, se pensarmos bem a discriminação aquilo que clarifica a diversidade existente nas possibilidade de viver a masculinidade e feminilidade, não é nenhuma novidade... A agressão gratuita ao emo, muitas vezes física, na verdade é um comportamento de intolerância a androginia.


No mundo atual cada vez se torna mais politicamente incorreto a discriminação ao homossexual, mas o preconceito existe e nesse caso escolheram um subgrupo onde isso pode ser feito e é legitimo. Com a mesma freqüência e tranqüilidade que um homem heterossexual agredia um gay na rua na década de 80, hj se faz isso com um emo. A cerne do preconceito em ambos os casos é a mesma.


Vocês devem ta se perguntando por que motivo resolvi trazer para o meu blog essa discussão teen. Ontem assisti um programa falando sobre androginia na Fashion TV e gravei para um amigo. O movimento que tem sua representação máxima hoje com os emos, sempre me pareceu fantástico. A ousadia com aquilo que é mais tabu na sociedade, a sexualidade, foge do obvio, confunde e atordoa a ordem. Tenho cada vez mais sentindo uma certa fragilidade no macho heterossexual. O capitalismo é um sistema tão cruel que nas suas criações serializadas cria marcas a quem não está na norma e também para seus ícones. A classe media, por exemplo, vive o medo de se tornar pobre e muitas vezes se incomoda em ver a pobreza diante da forçante empatia que o faz pensar que um dia pode estar naquele lugar. Os belos vivem o terror de se tornarem feios, num eterno “desasossego” com uma espinha que surge, ou um quilo a mais na balança... E o homem heterossexual, o pânico de ter sua sexualidade posta a prova. Já ouvi mais de uma vez aquela máxima “não existe homem hetero, existe homem mal cantado” eu discordo, mas sabemos que em boa parte dos casos uma boa ocasião faria sim o ladrão. E vocês já perceberam o discurso do cara que vive uma vida heterossexual e começa a se enveredar pelo outro lado??? Não existe nenhum questionamento ou duvida a cerca do interesse por aquilo, ou se realmente lhe dar prazer. A preocupação é pela imagem que vai passar a ter, o lugar que vai ocupar. Olhando dessa forma podemos entender bastante coisa... Pensem bem: Está lá o cara... Macho, viril, forte, poderoso... E ai surge aquela criatura esquisita, que confunde, destoa... Ele tem algo de feminino, atrai... A maquiagem nos olhos, o esmalte na unha, uma certa delicadeza... Esse macho que vê pornografia na internet e não perde a ereção quando ocasionalmente no meio das fotos das siliconadas aparece um homem fazendo sexo oral no outro, é desconsertado por aquele fantasma que precisa ser eliminado, agredido, rechaçado, pra que o agressor diga pra si mesmo que não o deseja e que nunca desejará.


Além desse macho também temos aqueles que já sabem e aceitam o fato de gostar de homens, mas que já perceberam que o vinculo a homossexualidade de alguma forma os reduzem e mais do que admitir o preconceito endossam e reproduzem (tiro no pé). Eles são, mas não querem parecer ser e naturalmente odeiam quem, independente de ser, parece. Está na contramão de suas tentativas de provar ao mundo (e pra eles mesmo, é claro) que gostando de outros homens não precisam ter traços de feminilidade, que ninguém precisa ser daquela forma. É melhor tentar se adaptar sendo um pseudohetero do que tentar entender e ter uma critica a essa onda.


Em linhas gerais acho o movimento emo hardcore (e qualquer outros de androginia) ótimo e isso por que costumo gostar daquilo que desestabiliza o sistema, que põe em cheque toda essa babaquisse escrota. O preconceito é surdo e só ouve o que lhe interessa, quem é limitado reproduz sem racionalizar e se contenta com o um simples “não gostar” sem procurar entender de onde isso vem, achando que o incomodo que sente diante daquilo tem a ver apenas com uma cara melancólica ou maquilagem nos olhos, não percebendo que esse é aquele mesmo tacanho preconceito que sempre existiu, mas agora disfarçado. O mesmo preconceito que passaram as primeiras mulheres a usarem calças, mas que deram a cara pra bater e saíram da posição de mocinhas que precisavam cruzar as pernas delicadamente se privando de uma serie de atividade antes designadas aos homens única e exclusivamente pelas suas maneiras de se vestir. Mudança simples, mas que é parte de um movimento que garantiu a mulher o direito a voto, acessão no mercado de trabalho etc etc etc... É preciso ousar, o esmalte da sua unha é uma maneira de seguir na contramão, não nos enganemos, a mudança se da do micro pro macro, são atrevimentos como esses que permitem que sigamos em frente e ainda temos muito para avançar.




28.7.09

Nas Garras do Gato - Well Bernard


Como já disse aqui antes, num vídeo, umas das coisas que mais gosto em blog são as diversas possibilidades comunicacionais. Aqui eu escrevo, coloco vídeos, fotos... Imagens que posso tirar da internet, ou que eu mesmo fotografo, ou que skaneio... E etc etc etc... Embora houvessem algumas propostas ainda não havia me utilizado do podcast e resolvi faze-lo da seguinte forma... Convidando pessoas da blogsfera para poder entrevista-las sobre a arte de blogar.


Pra primeira entrevista chamei o Well Bernard do “Sempre Avante no Nada Infinito", para ser minha cobaia. Primeiro que acho que de fato o entrevistado tem a acrescentar, segundo por que já temos um contato via skype o que me deixaria mais a vontade para o piloto. O resultado ficou de meu agrado, tirando o fato de entrevistado e entrevistador serem metralhadoras e prolixos, logo ultrapassamos um pouco do tempo lanejado... A minha idéia é que as entrevistas durem em torno de 12 minutos, mais uns 3 pra uma musiquinha no final... Com Well ficou tudo em 25, sei que a maioria das pessoas passam aqui para ver o blog rapidinho, as vezes até no trabalho, mas prometo tentar me conter da próxima vez (e conter o convidado.. rss) e essa quem não puder ouvir toda, da um pause, carrega tudo e ouve trechos de inicio meio e fim, e por favor dêem a opinião pra saber se prossigo ou não na prática... rsss


Se algum blogueiro curtir e estiver afim deixa no coments que a gente combina, só preciso que vc tenha um headfone, skype, e uma conexão razoável.


Beijo grande, espero que curtam e ao Well super obrigado pela entrevista!!!

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26.7.09

É.. O gato é polêmico...


Há algum tempo postei aqui no blog algo que falava sobre o fato deu ser de alguma forma polêmico. Confesso que nos últimos anos tenho tentado ser mais brando e menos radical, ainda que isso vá contra minha natureza. Costumo dizer que sou filho do caos... Dele vim, e com ele convivo. Mas, embora não tente a ordem, tenho tentando canalizar e converter esse caos em funcionalidades e evitado discussões bizantinas.


Porém a contrapartida tb n facilita... Estava eu serelepemente na loja de informática quando parei e olhei um folheto, me chamou a atenção por ser uma historinha em quadrinho onde a personagem principal era muito feia. Fui ler... O título se chamava “Como transformar um crime em lei”. Na historia (que digitalizei as fotos e postei ai em baixo na integra, é só clicar nela que aumenta) a personagem principal (a feiosa) Morçana Mortz se junta com mais três amigas (também horrorosas) em um tal comitê das católicas pela saúde reprodutiva e juntas, maniqueistamente tentam pensar em formas de lutar pela lei do aborto, no final conclui que a dificuldade maior era o grupo católico inspirados em Plínio Correa ( um expoente da igreja católica tradicionalista que combateu o comunismo e o progressismo religioso no século XX por meio da TFP – Tradição Família e Propriedade) que lutava incansavelmente contra a lei do aborto. Por fim ela se revoltava quando percebiam que não conseguindo passar a lei do aborto,devido a esse calo, não conseguiriam posteriormente passar a da eutanásia.


Não pretendo nem colocar em discussão os temas abordados em si, mesmo sendo a favor de ambos. Em linhas gerais posso dizer que entendo o feto até o terceiro mês como uma maçaroca de célula e a eutanásia como um ato de amor, generosidade e altruísmo. No segundo caso, não sei se teria a capacidade de ser tão desprendido e nobre a ponto de tendo, por exemplo, uma mãe em coma durante cinco anos dependente de aparelhos, livra-la desse sofrimento indo contra o meu egoísmo mórbido que se conforta na presença daquele vegetal.


O que há de mais grave aqui é a maneira que o autor do folheto, covardemente, tenta desqualificar as pessoas que estão nessa luta, as colocando como pessoas sem caráter e maldosas. Ora Senhores, o fato deu ser a favor da lei do aborto não significa que eu pense que todos os contrários são pessoas ruins, egoístas e nocivas.


O folheto é carregado de estereótipos, umas da personagens tem um visual hippie, as outras parecem bruxas e tem expressões faciais sempre denotando maldade. Isso sem contar a ridícula fala do final (sobre a eutanásia) como se as pessoas não se unissem em nome daqueles ideais e sim pelo único desejo de gerar o mal (ou o que eles entendem como mal) a qualquer custo. Eu não sou a favor do aborto e por esse motivo sou da eutanásia. São coisas diferentes e naturalmente alguém pode ser a favor de um e não ser do outro.


A personagem tb diz num dado momento que uma das táticas é passar de pouco a pouco para conseguir o resto com facilidade. E isso é por que a igreja é contra aborto mesmo em casos de estupros ou ainda de anencefalos. Obrigando que a mãe gere o filho desta violência ou ainda gerar por nove meses uma criança morta, pra por fim enterrar. É por esse motivo, por exemplo, que naquele caso da menina no recife, que foi estuprada pelo padrasto e estava grávida de gêmeos com nove anos de idade o arcebispo excomungou da igreja católica a mãe da menina e os membros da equipe médica que eram católicos e estavam envolvidos no aborto e não fez com o estuprador e por fim declarou: "Ele cometeu um crime enorme, mas não está incluído na excomunhão... Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente.".


Em outro quadrinho uma da táticas de Morçana Mortz é tirar a discussão do campo moral e falar do aborto como caso de saúde pública, direitos humanos e equidade de gênero. Vieses esses, que naturalmente precisam ser enfocados pelos governos mesmo, mesmo por que pela igreja não será, ela está muito mais preocupada com sua burocratização engessada do que pelo bom senso como podemos perceber no parágrafo acima. Agora, não precisamos sair da discussão moral tb, podemos manter-la, podemos inclusive utiliza-la para uma breve análise deste folheto. Do golpe baixo que foi esse folheto em nome dessa luta... Do quanto imoral é tratar o que é diferente como mesquinho, maniqueísta e manipulador quando vc mesmo está sendo tudo isso no momento exato em que faz essa critica.


Sou polêmico sim, por que não me calo diante de demagogia, não me calo diante daquilo que não acredito e acima de tudo não me calo diante daquilo que entendo como injusto e digo:


Sim ao aborto...

Sim a eutanásia...

Não a hipocrisia...









25.7.09

Por onde anda... Stefhany (pra se apaixonar)

Ela surgiu na internet, teve milhões de acesso e ganhou um cross fox no caldeirão do huck, agora ela reaparece abalando as estruturas. Com vocês senhores:


Stefhany – A musa do Cross Fox


... Com dinheiro para produção!!!!!



Ps. Mas continua feia, falamos???

24.7.09

É um espaaaanto!!!

Meu avô diz uma frase que eu gosto muito, que é: “quer ver coisa anda”... Depois da internet, a gente bem sabe que pra ver coisa não precisa nem sair de casa.

A pouco tempo junto com mais três amigo fiz o blog Projeto OMAC, na intenção de ter um espaço para guardarmos imagens e vídeos dessas pérolas sensacionais da internet.


Mas de tudo que vejo o que mais me espanta são... Digamos... Essas crianças com claras tendências homoeroticas, e que expressam muito claramente suas clara tendências homoeroticas, postando seus claros vídeos homoerotico no you tube. Fico sempre me perguntando: Essas crianças não tem mãe???

Tah, pode ser uma mãe liberal, tranqüila.. Mas acho que a questão n passa nem só pela homossexualidade, mesmo que fosse uma menina, ou um garoto com danças mais masculinizadas, ainda sim seria de péssimo tom, extremamente erotizado.

Aqui em baixo deixo um exemplar desses vídeos, que tb ta lá no projeto OMAC. O vídeo revela uma serie de talentos mirins, a menina nasceu apresentadora e o menino nasceu travesti. É daqueles vídeos que a gente não sabe se chora ou da risada... Num dado momento vc ouve quem está filmando e da pra perceber que é um adulto joselito sem noção...

Agora meninos dêem o play, me dêm suas opniões.. E aprendam o que é um bate cabelo...

23.7.09

La Madre Ursupadora





Cena 1


Eu e mamãe no centro... Paramos numa ótica, mamãe olhando uns óculos medonhos, eu bato o olho em um e falo:


- Meu Deus, que lindo...


Coloco, fica ótimo, minha mãe tira do meu rosto, experimenta e diz:


- Nossa, lindo mesmo... Ficou ótimo em mim... Ai Hugo, é meio feminino...


Comprou o óculos pra ela e ainda disparou:


- Quando eu enjoar te dou.


The end

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Cena 2


Eu e mamãe fomos à loja de informática pegar meu pc no conserto... Mamãe resolve comprar um computador... Basicamente ela vai mexer no word, alguma planilha de excel... De repente uma música... De repente uma paciência... Minha mãe comprou um HD de 500, 2 gigas de memória.. O monitor de LCD 19 polegadas... E lá vou eu:


- Mãe fica com meu e me da esse, vc n precisa disso tudo ou compra com uma configuração mais tranqüila.

- Você sempre quer que eu fique com o pior...

- Mãe, não tem necessidade, vc vai sentar nesse computador no máximo uma hora por semana...

- Não

- Mãe deixa eu pelo menos ficar com o monitor, ele economiza a luz em até três vezes e eu uso muito mais.

- Lenda Urbana.

- Mãe...

- Hugo, não.


The end

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Cena 3


Resolvemos comprar um pen drive.. Tinha apenas um de 2 gigas e o resto de 4.. Pedi um de cada e dei o de dois pra ela... E ela começou:

- Por que o meu é menor???

- Mãe, pra que diabos vc quer 4 gigas???? Vc vai carregar um elefante no pen drive...

- Eu quero o maior...

- Ahhh tah, mãe... Fica


The end


Morri

Smile (Tradução)



SORRIA


Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...

Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã

Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...

Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...



Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir


Chaplin
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"Mais lágrimas são derramadas por súplicas atendidas do que pelas não atendidas”

Tereza de Ávila

21.7.09

Um gato polêmico... Ou não...



Acho que sou o que as pessoas costumam chamar de... Polêmico... Não que eu busque isso, minha mãe sempre falou num tom muito pejorativo o “você é polêmico” e eu sempre gostei de dizer “não estou aqui pra fazer polêmica e sim para desfazê-las”... Mentira, tudo balela... A frase me parece interessante ,mas a verdade é que sempre fui um incendiário, mesmo sem ter a intenção.


E pra ser mais sincero ainda, não tenho a menor paciência com polêmica burra, com pessoas que são polêmicas pelo único e exclusivo prazer de ser do contra, pra parecer vanguardista ou quaisquer outra coisa que não vá de encontro as verdadeiras causas das bandeiras levantadas.


Sou a favor do aborto, eutanásia, casamento gay, legalização da maconha, critico a igreja, o governo, o sistema, a ordem e tantas outras coisas que suscitam polêmicas, mas porque de fato vejo o mundo por um outro prisma e não faço a mínima questão de não incomodar e nem de deixar de incomodar, falo apenas do que sinto e acredito.


Sinto que as coisas terem tomado esse rumo tem a ver com uma serie de fatores... Somemos a influencia do contato direto com uma mãe de personalidade forte e voluntariosa, uma imaginação de colocar o Bob no chinelo, o fato de ser gay e ter alguns outros predicados que fogem a media e uma certa inclinação para o que é surreal.... Até aqui chegamos num adolescente questionador, polêmico, abusado... Vamos para faculdade de psicologia... E dentre uma serie de frentes e teorias esse garoto começa a achar uma galera.... Uma galera composta de colegas, professores e teóricos... Uma galera que se apresenta em falas, letras e atos... E essa galera desmonta tudo... Essa galera questiona tudo... Desconstrói tudo.... Tudo passa a ser repensado, tudo pode ser diferente, o mundo pode não ser isso que insistem em nos empurrar garganta a baixo como único e inevitável... Começa-se então a tirar todas as coisas do lugar... De onde vim??? Pra onde vou?? O que eu quero???? Quem eu sou?? Por que tenho esses objetivos??? O que é felicidade??? Por que o padre diz isso?? Por que a escola diz aquilo??? Por que se faz guerra?? Por que se quer paz??? O que é bem??? O que é mal??? O que é certo??? O que é errado??? Quem disse que tem que ser assim? Por que devo ouvir quem disse???? Por que é dessa maneira ou daquela outra???


Há pouco tempo numa determinada conversa falei para um amigo: Eu sei que você não vai compreender o que vou falar, mas acho que as pessoas deveriam se unir umas com as outras para dividir a vida e não fazer sexo com elas. O sexo deveria ser algo pra ser feito com amigos ou desconhecidos... As pessoas se uniriam por afinidade, o que não teria nada a ver com o sexo do outro envolvido, a questão da atração física (que parece algo tão pequeno perto da grande empreitada que é o casamento) não seria se quer levado em conta e ninguém teria de passar pela prova de fogo que é encontrar alguém que seja o companheiro ideal e bom de cama ao mesmo tempo. Quando eu disse que ele não entenderia não estava duvidando de sua capacidade cognitiva, acho que ele é capaz de entender a lógica do meu pensamento de forma parcial, mas não entenderia na amplitude que eu precisava para ser pleno. Tal plenitude exige do outro uma capacidade de desconstrução total... De imaginar uma sociedade onde agir dessa forma não seria condenável, onde as pessoas não seriam educadas pra entender o sexo como algo muito intimo, ou sinônimo de amor... Onde as relações, as famílias e laços se dariam sobre outras sentenças...


A verdade é que dentro do dito normal minha fala é polêmica, mas dentro da minha normatividade é coerente, isso por que, vejo que tudo poderia ser de outra forma e se pode ser diferente eu tento não me guiar pelos dogmas, tabus e caprichos de uma sociedade aniquiladora que vive para sua manutenção ainda que isso vá na contramão da felicidade de seus indivíduos e que flexibiliza todo e quaisquer valor em nome de conveniências.



19.7.09

Lolita


"Lolita, luz da minha vida, fogo da minha virilidade. Meu pecado, minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua faz uma viagem de três passos pelo céu da boca abaixo e, no terceiro, bate nos dentes. Lo. Li. Ta."
Vladimir Nabokov


Ele sabe... Ele sempre soube... E tem prazer nisso, não sou sua primeira vitima e sei que não serei a última. Tenho toda noção do jogo. Sei que ele se beneficia das impossibilidades pra poder provocar na medida que deseja e numa distancia segura. Ele gosta de saber que sou um adulto, psicólogo, dono de mim, mas que não resisto aos seus apelos, ao seu jeito mimado e infantil... Ele conhece as medidas... Sabe qdo precisar ser ligeiramente maduro e tb sabe qdo n da pra ser e ai na proporção necessária consegue ser absolutamente infantil e provocativo na sua infantilidade... Se não sabe fazer um incrível desenho, faz um bem bobinho, com uma msgzinha boba que eu olho dou um sorriso e digo: “Que lindo”... E de fato... Eu acho lindo...

Num de seus arroubos passionais me bloqueou, saiu de cena, sumiu... Meses depois volta docemente com um e-mail dizendo que sente saudades, que comprou uma cam e que gostaria que o visse, tal como tinha prometido que faria... E assim o foi... E eu descobri que qdo ele sorri faz covinhas... Tem os dedos finos, compridos e faz um biquinho quando fica sem graça... Sei que muito dos gestos são calculados para causar os efeito sque causam... Altamente artificiais... E eficientes... Me sinto em perigo, é como se estivesse num carro dirigido por uma criança, por que qdo estou com ele tenho apenas breves momentos de controle.... Volta e meia ele tira o volante da minha mão, fico em pânico e ele simplesmente ri... Com covinhas...

Numa determinada ocasião ele perguntou se queria ver uma foto do seu escapulário, eu disse que sim... Me mandou por e-mail... O escapulário estava no pescoço dele... E ele no banho... A foto ia da sua cintura até o pescoço...
Em outra disse que a professora deu um texto de Clarice Linspector no colégio e ele se lembrou de mim... O último parágrafo do texto dizia:

“Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de rosas e de pitangas tem 100 anos de perdão. As pitangas, por exemplo, são elas mesmas que pedem para ser colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens.”

Senhores, o relato feito não é de um homem maniqueísta, conhecedor da mente humana que tenta de alguma forma seduzir um garoto... Longe disso... É o relato de um homem que conhece o suficiente para saber o quanto proibido tudo isso pode ser , mas que é tomado pelos seus instintos, por um garoto que sabe que é muito mais proibido pra mim do que pra ele. Sabe tb que desejo e nego... Se diverte controlando os meu desejos, o meu desconcerto, o meu descontrole. Acho que não ocupo um lugar exatamente de vítima, muitas vezes tb insinuo e direciono as coisas na direção que desejo, ele se deixa levar, mas sabendo que está lendo meu script, da mesma forma que muitas vezes tenho a plena noção que estou lendo o dele... E fazemos um jogo... E participamos do nosso jogo... Que muito possivelmente não vai dar em lugar nenhum, mas que eu não consigo (e nem quero) parar de jogar.

15.7.09

O "amor" é o sentimento e o Blues da Piedade a trilha...


Ontem o gay alpha fez uma postagem sensacional no seu blog falando sobre fidelidade, gostei tanto que mandei para algumas pessoas o link. E as sabias palavras me remeteram a algo que sempre está perambulando a minha cabeça. Fico me perguntando se algum dia conseguirei de fato encontrar com alguém pra me relacionar tal como eu.

Sim, pode soar um pouco prepotente, mas o fato é que sou diferente da norma e a visão que tenho de relação é completamente oposta da grande maioria das pessoas. Acabo, desse jeito, tendo que me adaptar a elas e sinceramente, em geral, tenho a sensação de nivelar por baixo muitas vezes me tornando exatamente aquilo que critico, tendo uma relação com questões que até me envergonham.

Quando namorava o ex Dawson's creek por diversas vezes me sentia num clip do blues da piedade. aquela coisa de “pessoas de alma bem pequena remoendo pequenos problemas, querendo sempre aquilo que não tem”, era exatamente isso. Eu trouxe esse homem pra dentro da minha casa, me assumi homossexual pra minha mãe por que quis que ele entrasse na minha família como meu homem e não como um amigo. Eu queria casar com ele, viver com ele, sair da minha cidade, amigos e vida e ele fazia um escarcéu por que um amigo me manda um boddy poke fazendo carinho no orkut... Eu quero mais, muito mais que essa mesquinharia toda e sinto que estou preparado pra ter mais que isso... Tem muita coisa que almejo e sei que ainda é necessário crescer mais pra poder ter, que não agüentaria o rojão, mas sei que tenho fôlego e inteligência emocional pra relação que considero ideal.

O Alpha disse muito sabiamente em seu blog, quando falava de fidelidade, que se tratava de uma questão de prioridade. Se estou falando que AMO alguém, como posso tornar tão central esse monopólio de hormônios??? A verdade é que no fundo poucos são os que de fato amam, pelo menos dentro do que tenho entendimento de amor. Fazem tudo errado desde o inicio... Saem pra procurar namorado... Como assim??? Amor é algo que acontece, você conhece um cara daí a se interessa, se envolve, se apaixona, ama. Não se trata desse processo seletivo a procura do mais apto para o cargo, “a procura de alguém que caiba nos seus sonhos” . Um amor que mais se assemelha a um “amor próprio”, onde o outro parece ter de viver para tapar o seu buraco, superar as suas expectativas.

O que quero viver é uma historia com alguém que entre na minha vida pra somar e não pra subtrair, um companheiro e não um inquisitor e acima de tudo um homem no sentido mais amplo da palavra, um homem que tenha maturidade pra entender o que de fato é fundamental e o que é um luxo infantil... Preciso de um homem e não de um a criança que pensa que pode.

14.7.09

O gato e a net




Em dias de doença a internet, que antes já era fundamental, se tornou sinequanon. Existe a necessidade de não sair de casa e uma vida pra lá de moderada, mas esse lugar faz com que pela via da telepresença eu esteja no mundo e ele esteja em mim. E sinceramente, sou nalta, geek, nerd e o que mais for, a muito tempo e nunca esteve tão bom. Claro, se tem algo que avança em escala exponencial no mundo é a tecnologia, essa realidade somada a minha atual condição e disposição para rede, faz com que esse seja um resultado esperado. Eu hj tenho na internet muito além do que imaginava e queria no dia que tive o meu primeiro computador e meus primeiros contatos com a internet.


Já conheci muita gente por aqui, fiz minha monografia sobre cibercultura, vivi meu primeiro grande amor por essa via. E por tudo isso sou defensor mesmo, acho a internet um grande facilitador, pro bem e pro mal, o que precisa ser questionada é a índole das pessoas e não os veículos que se utilizam na execução de seus desejos.


Acho a crítica que é feita a figura do internauta pobre e descontextualizada, geralmente executada por quem tem um conhecimento superficial da rede. A própria classificação de “o internauta”, como se todos que de alguma forma estejam na net procedessem da mesma maneira é a maior prova disso. Não me digam que o mundo blogayro, a galera que participa de fóruns, que freqüentam o chat da UOL, que freqüentam o pal talk, o second life, twitter etc etc etc, tem a mesma dinâmica, por que não tem ...E digo por que já transitei por todos esses espaços... A faixa etária, o papo, a freqüência, o índice de mentiras e as intenções variam consideravelmente de um lugar pro outro.


Transito por que gosto de me comunicar, conhecer gente em toda a sua variedade seja de lugar, idade, cabeça, temperamento e etc.. A internet é uma fonte fantástica nesse sentido, não me reduzi ela e nem reduzi seu potencial... Sempre foi uma grande soma e um veículo eficaz para realização da minha maior onda, que é o prazer de lidar com o outro.

12.7.09

Você pega???


Algumas coisas pra poder contar... Como meu novo “vicio” second life, mas esse merece uma postagem especial, que logo farei....

Após tantos dias de reclusão, uma amiga da época da faculdade volta à city, fica hospedada na casa de um amigo que por sua vez vem me buscar, e outra amiga tb vai pra lá. Passamos o final de semana juntos, nós quatro... Fomos no samba... Seguido por um boteco, de volta a casa.... Conversa gostosa, DVDs legais, eles bebendo e comendo comida gostosa (eu nem tanto)... Houve riso, houve choro, fotos e todas essas coisas que fazem a vida valer a pena....
Porém essa postagem foi feita por uma questão levantada num dado momento da noite, que é certinha de polêmica... Experimentem vocês, quando tiverem na roda de amigos soltem esse questionamento e vão perceber que o mundo se divide em dois... Os que respondem sim e os que respondem não.

A pergunta é a seguinte:

Você está na cama com o seu parceiro (namorado, marido, noivo), ambos dormindo e daí ele te acorda no meio da madrugada e fala: “Mo, pega um copo d’água pra mim???”

Não... Ele não está doente, não tem nada de especial, só aquela preguicinha de levantar e ai ele pede a pessoa amada que faça isso por ele.

De um lado os que se dizem românticos e que fazem com todo prazer, que quem é contra não compreende a cumplicidade envolvida nesse gesto, um mimo, um denguinho, um carinho...

Do outro o velho discurso a cerca da subserviência e de uma idéia de amor em que o outro ocupa o único lugar de alvo de seus desejos...

E o Bloggueiro??? O blogueiro viraria pro lado, abriria o olho e perguntaria:

“Você tah doido????”

Os mais românticos (e que entendem esse gesto a máxima da dedicação e romantismo), sinto desapontar... Muito embora segundo uma amiga, ninguém no universo o faria, mas diz para fazer uma linha. Então não seria uma divisão entre românicos e não românticos e sim de quem mente e fala a verdade.

Ok, um pouco de exagero, acredito que tem quem o faça, mas definitivamente não me enquadro nesse grupo. Adoro mimar meus namorados, cuidar, faze rum dengo. O ex Dawson's creek muito possivelmente tem muitas criticas a fazer, mas duvido muito que alguma nesse sentido, principalmente as vezes em que esteve debilitado. Quando teve de operar acompanhei todo processo, fui ao médico com ele, estive junto na cirurgia, fiz curativos. Já levantei seis da manha pra ir comprar vick e fazer compressa de água quente, morrendo de frio, enrolado no casaco e cheio de amor pra dar.

Porém nessa situação eu tenho a sensação de que o sujeito exige do outro uma consideração que ele não está tendo. O sono é um momento de fragilidade, o que acho natural é quem acordou puxar uma coberta, ajeitar um travesseiro... Você ta em vigília, cabe a você esse lugar de cuidador, que na ocasião não só não exerce como ainda espera alguma espécie de cumplicidade do outro. Eu até sou capaz de estar deitado num sofá no meio da tarde vendo TV com meu namorado e ele falar: “Mo, to cheio de preguiça, pega uma água pra mim?”... Tah.... Pode até rolar... Agora.... Me acordar???? No meio da noite???? Não só não faço como falo muito, meio desnorteado na hora e muito bem norteado no dia seguinte.. E percebendo que o mundo se divide nesses dois grandes clãs, espero conseguir deixar isso suficientemente claro pro meu próximo cônjuge.