A vida imita a arte e arte imita o desejo dos artistas...

Ante de começar o assunto do tópico devo comunicar que não encerrei a sessão oscar 2010 (embora ng esteja lendo isso mesmo). Ainda to baixando alguns filmes que foram premiados e estão badalados esse ano, além disso preciso postar outras coisas. Dia primeiro, por exemplo, posto a entrevista MA – RA – VI – LHO – SA feita com Paulo Braccini.

Tb queria fazer um comentário a cerca de Brüno, que não acredito que vá concorrer ao oscar, mas é possível que concorra ao globo de ouro. O filme segue o mesmo modelo de Borat, q concorreu a vários globos. Criticado por muitos como tendo um humor de mal gosto e cheio de preconceitos, Sacha realmente não economiza nos estereótipos, mostrando o quão patética é a imagem que a classe media americana tem a cerca de determinados grupo. As situações reais criadas desafia a tolerancia, generosidade e bom senso dos cidadãos da terra do tio sã.



Agora vamos finalmente ao título da postagem...

Há pouco tempo li num blog uma critica muito bem feita a criticável novela viver a vida. Dentre as observações a blogueira fala sobre a virilidade foderosa de José Mayer. E ai vincula os insistentes comentários de Helena sobre a disposição sexual do marido a necessidade do Maneco de dizer que velhinho tb fode... E fode pra caramba...


Escrever é acima de tudo um ato de exposição, se não me engano foi Cora Coralina que começou a publicar seus escritos na terceira idade, por que antes não tinha coragem de se mostra nessa proporção. Mesmo as obras de ficção estão repletas da visão de mundo de seus autores. Manoel Carlos, por exemplo, não é difícil perceber que ele não gosta de pobre, é elitista, racista, misógino e outros bichos...

Esse ano outros trabalhos deixaram claros os desejos e carências de seus criadores. Em “Abraços Partidos” Almodovar mostra uma linda atriz, casada com um velho milionário, mas que se rende o amor de um charmoso cineasta. Woody Allen, que sempre se retrata, em “Tudo pode dar certo” faz um personagem principal judeu tipicamente nova yorkino que é velho, feio, mal humorado, cheio de TOC porem um intelectual. Uma jovem e tola menina se apaixona por está figura e faz tudo pra casar com ele, por que ela é estúpida, mas sabe reconhecer e valorizar um gênio.



Podemos dizer que nossos autores, dos trashs aos clássico, andam fazendo de nossas mídias um reality sho w dos egos grandes. Eu até compreendo, mas bate uma vergoinha alheia, sabe??? Já pensou se essa moda pega??? Ai Junior Lima resolve escrever sobre um jovem cantor que é feliz no armário, Claudia Leitte escreve sobre uma cantora que se transforma em Ivete Sangalo, Marlene Mattos sobre uma apresentadora linda, loira, apaixonada e fiel a um anão.

Seria até engraçado, mas eu sou uma pessoa boa, me compadeço, sabe???? Me compadeço mesmo!!!