Ainda seguindo o coelho branco, fui atrás do livro de Alice... Sabem o cômodo da bagunça??? Aquele lugar que reúne traças, cheiro de mofo, lembranças, teias de aranha e etc (Deus sabe o que pode haver a mais nesse etc)??? Fui procurar uma caixa onde coloquei algumas coisas a uns dois anos... Finalmente achei o livro, e também mais recordações (tema do próximo post). Junto uma Veja tecnologia de Agosto de 2007... Havia uma reportagem sobre o second life. Me recordei de uma postagem que vi num “broguin” rodando por ai. O rapaz dizia, entre outras coisas, que não se deve confiar em foto e exigir cam. Bem... Recomendei ele que não confie nem em cam, digo por experiência própria... Um ângulo muda tudo. Porém a questão não passa só por ai, além de uma imagem fisicamente errônea, que estamos sujeitos, ainda tem a possibilidade de uma “personalidade” errônea. É claro que esse engano é possível até com quem dividimos a casa, o que dirá na Internet. Não vejo pecado algum em ser mais desenrolado escrevendo, desejar tirar boas fotos, editar a realidade da maneira mais cômoda... De um jeito ou de outro a todo tempo estamos fazendo isso. Se a Internet é um terreno mais prospero, cabe a nós internautas termos alguma cautela. O second life, talvez seja um dos espaços, na rede, onde a dissonância entre o que se é e o personagem que se manipula seja mais clara, pelo simples fato que em se tratando de um jogo não é politicamente incorreto ser diferente da imagem que se cria. E nesse jogo brincando, o sujeito se relaciona, namora, casa... Criadores carentes... Brincando de vida, de amor, de sensações... É tudo tão distante e tão próximo ao mesmo tempo... Uma linha tênue que separa realidade e fantasia... É um risco e todo cuidado pra não se perder em meio a essa onda, é pouco.
Ai em baixo vai umas fotos da reportagem... Alguns personagens... E seus criadores....
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